24 novembro 2006

O Fim dos Zumbis (1)

o
Quatro anos depois daquele acidente em Portugal, Diogo teve que ir para América.
Os zumbis alastraram-se pela Europa e depois pela Ásia.
Diogo chega, todos sabem do desastre, Diogo vai ao governo e conta-lhes o que sabe:
- Os zumbis ocupam agora a Europa e a Ásia e parece que eles estão a agir como humanos.
Fabricam casas e comem carne animal, mas continuam a atacar os humanos, estão mais fortes e espertos, e eu ouvi um deles a falar de um tal Saddler, que está a fazer a sua religião. Parece que ele descobriu um novo parasita, as plagas; também ouvi falar de uns prisioneiros numa igreja, e depois fui-me embora.
-Peço-te que vás lá outra vez, é que a minha filha Susana foi raptada e pode ser que a encontres por lá.
- Assim o farei.
Um mês depois, Diogo parte para Espanha preparado com uma mala, com uma pistola e balas. Diogo chega a Espanha, sai do carro e vai em direcção a uma casa velha. Estava lá um homem. Diogo pergunta-lhe se viu a rapariga da foto, o homem vira-se com um machado com sangue e tenta cortar a cabeça de Diogo, mas Diogo desvia-se e dá-lhe 2 tiros, e homem morre.
Diogo vasculha a casa e encontra uma mulher sem os dois braços, meia comida. Diogo dirige-se para a aldeia.
Quando lá chega, espreitando entre uma árvore, ele vê um polícia espetado com um ferro entre os pulmões e a ser queimado. Diogo vai em frente e começa a disparar contra eles, mas eles vinham de todas as direcções e Diogo estava a ficar sem balas. Diogo entra numa casa, sobe para o 1º andar e encontra uma caçadeira, pega nela e começa a disparar contra a cabeça deles, por momentos até apreciou a carnificina, pois gostava de ver cabeças a saltar, 1 tiro aqui, um tiro ali, era sangue por todos os lados. O sino da igreja começa a tocar, todos os zumbis se vão embora e Diogo diz para si: “onde é que vai toda a gente ?”. Mas continua o seu caminho. Começa a descer uma rampa e, a meio dela, começa a ouvir uma pedra a rebolar. Diogo vê a pedra a ir na sua direcção e começa a correr. Lá mais abaixo, cai ao desviar-se da pedra, esta parte-se aos bocados ao bater numa parede. Diogo resmunga para si: “bolas… agora já sabem fazer armadilhas e tudo, vou ter que ter mais cuidado”, levanta-se e sacode o pó da roupa e continua o caminho. Mais à frente vê uma casa, ouve barulhos nela, entra e segue o som que vai dar a um armário. Abre a porta e cai uma pessoa amarrada. Diogo desamarra-a, e essa pessoa faz lhe uma pergunta:
- Tenho uma pergunta a fazer-te: tens um cigarro?
- Não.
Entretanto aparece um homem de casaco preto, cheio de pó, e com um olho vermelho. Era o chefe da aldeia. Diogo levanta-se e tenta dar lhe um pontapé, mas ele agarra-lhe no pé e lança-o ao ar. Diogo cai desmaiado. Passado de um bocado, Diogo acorda noutro sítio, amarrado com o outro homem. Diogo pergunta-lhe o que ele fazia por ali, e ele respondeu que estava a pesquisar sobre o novo parasita. Estiveram a falar um bocado e entretanto aparece um zumbi, com um machado. Era aquele contra quem Diogo tinha disparado dois tiros. O zumbi coberto de sangue tenta matar Diogo, mas Diogo teve uma ideia: Diogo ía para um lado e Mauro para outro, e assim foi, e o zumbi cortou a corrente que os prendia. Diogo levanta-se e torce-lhe o pescoço, enquanto isso Mauro foge. Diogo vai a sair da casa e vê um senhor que lhe diz:
- Por aqui, estrangeiro.
Diogo segue-o, para trás da casa e o homem diz-lhe assim:
- Tenho aqui armas à venda, quer comprar alguma?
- Pode ser, o que tens?
- Uma metralhadora TMP e uma espingarda, quanto é que custam?
- A espingarda custa 350 pesetas e a metralhadora custa 400 pesetas.
- Vou comprar a espingarda. Muito obrigado.
Diogo faz a compra e vai-se embora. Abre um portão e de repente um zumbi grita: “ali esta ele”, os outros ouviram e vieram a correr, com machados, tochas de fogo e forquilhas. Diogo pega na espingarda e dispara. Eram tiros nas pernas, nas costas, em todo o lado, mas eles mesmo feridos continuavam a avançar.
Diogo lembrou-se do parasita e começou a disparar para o peito deles e eles começaram a morrer mais depressa. “Aleluia, estava a ver que era preciso partir-lhes os dentes! Estavam a ficar tão perto… bom, mas agora já sei o ponto fraco deles.” Diogo continua a sua rota.
(continua)

(Diogo)