02 janeiro 2007

O Fim dos Zumbis (2)

O
(continuação)

Passado um bocado, Diogo vê duas tabuletas, uma a dizer labirinto e outra a dizer igreja, ambas a apontar na direcção do labirinto.
Diogo entra no labirinto, vira à esquerda e depois à direita, chega a uma curva e vê cães, mas não eram cães normais, tinham espinhos nas costas, olhos cor de sangue, unhas compridas e pêlo cortante. Diogo pega na caçadeira e dá um tiro, mas o tiro fez ricochete. Os dois cães viram-se e correm rapidamente na sua direcção. Diogo pega no seu punhal e espeta-o no olho do cão e em seguida no peito. O cão morre. Diogo manda um pontapé no focinho, ao outro cão, e rapidamente dá-lhe 5 tiros no lombo. O cão deu 2/3 passos e morreu.
Depois de 3 horas a tentar sair do labirinto, lá conseguiu e finalmente chega à igreja. Diogo entra, sobe as escadas e abre uma porta. Lá dentro estava Susana. Diogo tenta aproximar-se, mas ela estava assustada e atira-lhe com um barrote. Diogo desvia-se e acalma-a dizendo que tinha sido enviado para salvar uns prisioneiros.
-O que aconteceu aos outros? Perguntou Diogo.
Susana explicou que eram 3, sem contar com ela. E que tinham sido cortados os membros a um rapaz chamado Zé, e que os 2 braços estavam na entrada da aldeia, as pernas na entrada do castelo e o tronco e a cabeça estavam numa ilha. Quanto aos outros 2 tinham servido de comida aos zumbis.
- E como é que sabes isso tudo?
- Ouvi tudo, do outro lado desta porta.
- História marada! Bom, vamos embora.
Diogo e Susana descem as escadas e encontram um homem que lhes diz: “eu fico com a miúda”. Quem és tu? Pergunta Diogo.
- Chamo-me Saddler, sou o criador desta comunidade.
-Por que é que raptaste a Susana?
- Para lhe darmos um presente.
Susana diz a Diogo que acha que lhe inseriram qualquer coisa no pescoço.
-O que é que lhe fizeste?
- Demos-lhe um parasita, para que quando ela voltasse aos USA, fosse um diabo numa festa.
Nunca mais os USA pensarão que são os maiores. O que é que te parece, Diogo?
- Parece uma invasão alienígena
- Ah e também te demos o mesmo presente a ti.
- Mas eu estava inconsciente.
Atrás de Diogo apareceram dois homens com arcos e flechas. Diogo pega na mão de Susana e saltam de uma janela. Diogo abre a porta do armazém, para onde saltaram, e vê uma multidão de mortos a virem na sua direcção. Susana pergunta a Diogo o que é que vão fazer.
- Eu dou cabo deles!
E Diogo saca da pistola e começa aos tiros. Dispara contra eles, mas eles eram tantos que se aproximavam cada vez mais. Diogo pega no punhal e espeta-o na orelha do que estava mais perto dele, depois espeta-lho no queixo, saindo a ponta da faca pela parte de cima do nariz.
Diogo pensou que os matou todos, mas ouve uma moto-serra, era um zumbi com olhos a sangrar e com dentes pouco afiados. Ele tinha uma moto-serra com a lâmina cheia de sangue, e avançava em direcção a Diogo. Diogo pega numa granada e lança-a contra ele. A Granada explode e faz muito fumo; quando o fumo desaparece Diogo vê o zumbi em pé, nem se mexeu. Diogo diz que é impossível, mas não importa, pega outra vez na faca, vai e espeta-a na perna do zumbi, este recua, levanta a moto-serra e tenta cortar Diogo, mas Diogo desvia-se sofrendo apenas um arranhão no peito. Diogo levanta-se e segura o zumbi pelo pescoço, com o seu braço esquerdo, e com o punhal na mão direita, espeta-o nos abdominais e corta-o até ao peito, o zumbi cai e morre.
Diogo e Susana vão andando até que chegam a um portão, que vai dar a um castelo. Diogo abre o portão e vê o homem do casaco preto e com o olho vermelho. Diogo diz para Susana se esconder. O homem diz para Diogo:
- O teu caminho acaba aqui!
- Isso é que nós vamos ver. Respondeu Diogo.
O homem pega no Diogo pelo pescoço e erguendo-o do chão, atira-o para um ramo de uma árvore. Diogo bate com as costas no ramo da árvore e cai no chão.
Diogo levanta-se com arranhões nas costas e na cara, e vendo um bidão de gasolina ao pé do homem, dispara, rebentando com os abdominais do homem, que cai no chão.
O homem tinha umas costelas estranhas, tinham bicos de lado, que mexiam. Diogo dispara-lhe tiros para a cara e para o peito, mas nada! O homem atira Diogo ao ar. O homem transforma o braço em espada e ergue-o na direcção em que Diogo vai cair. Diogo vira-se rapidamente, e com a caçadeira dispara um tiro na cara do homem, este fica com a cara desfigurada e desvia-se. Diogo dá um mortal no ar e aterra.
De seguida Diogo pega na faca e vai a correr contra o homem, salta e põe-se às cavalitas dele, espetando-lhe a faca no topo da cabeça. Sai de cima dele e o zumbi dá uns passos e cai no chão. Diogo aproxima-se com a pistola e vê que ele ainda está vivo. Diogo aponta a pistola à cabeça dele e diz:
- Espero que gostes do inferno! E dispara matando-o. Diogo cheio de arranhões e feridas chama por Susana.
Diogo e Susana sobem a rampa. Quando chegam lá acima, encontram Mauro com uns comprimidos na mão.
(continua)

(Diogo)